sexta-feira, 4 de abril de 2008

Soneto Irônico

Deitado neste leito de criança,
No suave explendor, canções das aves,
Excelsos bergantis, troféus de prata.
Estrelas quem vos fez tão deslumbrantes ?

Luzes da imensidão quem vos alenta ?
Céus quem vos desdobrou em instantes ?
Mares quem vos mantém, quem vos desata ?
Flores quem vos esculpiu, vos fez contentes.

Nossos grandes aviões, astros vermelhos,
Até podem chegar à alturas grandes,
Mas o cume acham os homens de joelhos.

E lá das alturas os mares verdes.
Lá de cima são imensos espelhos.
E aqui em baixo homens e paredes.

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