quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sigo por aí

Sigo por aí, sem saber por onde ir
Tentando não seguir os passos de alguém
Pra evitar decepções prefiro alucinações
Aí tudo bem, tudo bem, tudo bem

Tenho o trabalho de pensar bem devagar
Pra evitar da minha cabeça pirar
Cada um dos meus amigos é legal
Me visitaram no hospital,
Quando tive cólica nos rins, nos rins nos rins.

Sempre estranhei pensar um pouco diferente
Lembro de duvidar de Deus na quarta série
Minha mãe me levava à missa e eu dizia que preguica
Por que é tão importante se ajoelhar.

Nesses alguns anos de vida, as vezes penso que a saida
Está bem perto de chegar
Faço tantas reclamações, e tão poucas aspirações
A infancia é o melhor lugar pra se sorrir.

Lembro de querer ser cientista,
Daqueles bem otimistas, com problema ocular
Mas agora que cheguei bem perto,
Vejo que esse mundo é tão esperto quanto um alface do mar.

Para onde foram as emoções, se tudo é apenas algo a se publicar
Não aproveitam o que tem, só querem ser melhor que alguém
E o restante, tanto faz, tanto faz

Mas sigo por ai, tentando não desistir
Todo ferido por mil marcas de desdém
Com aquela dor no coraçao de quem perdeu a emoção
E não mais tem, um porquê pra seguir.

O ser titubeia

  Nunca devemos supor que o outro tenha sempre algo sábio e bem pensado a dizer, às vezes o ser se esquece do objetivo da fala durante a prá...