sábado, 26 de março de 2011

A história do testemunho de Jeová (for dummies)

Ele acordou cedo pra assitir nascer o por do sol em salvador
e abrir a igreja para os fiéis, e ir de volta pra casa dormir, pois ele
não era crente, nem ateu, ele era João o pastor-baiano-da-igreja-invisivel.
João tinha duas filhas, uma delas era Joana em homenagem ao pai, a outra
não era... Quando decidiu ser pastor João pensou duas vezes, e desistiu...
de contar, pois ele não era um contador ele era João o pastor-baiano-da-igreja-invisivel.
Na cidade onde morava João, morou também Jeová, um cabra bem adorado naquela
região, ele não devia a ninguém... dinheiro. Infelizmente Jeová morreu,
"É só por que não teve jeito mesmo!! Sem querer incomodar..." disse ele
como penúltimas palavras. E aqui estamos no ponto central da história,
apesar de que vocês não sabem, eu sei! O sonho do pai de João era que o filho
tivesse uma loja igual a de Jeová, pois era grande, bonita, dava dinheiro
e esguichava leite, e foi isso que João e sua "trupe" (hahuauhuah) pensaram
que iria acontecer. João compraria a empresa e herdaria o sucesso a fama
e o prestígio de Jeová, mas Jeová no testamento mudou o nome de sua empresa testadora
de moinhos de vento chamada "Testa Moinhos de Jeová". Conclusão, João teve
que criar outra empresa e deu lhe o nome: Testemunhos de Jeová
(Esse texto é melhor compreendido com sotaque baiano/mexicano duplo carpado)

Macaco Velho!!

Eu! Eu tava aqui o tempo todo, mas eu tava viajando num black-metal
e de repente eu virei um filósofo-pensador-profundo-de-42-anos-de-idade e tive
que elaborar o seguinte, né! O mundo é um livro que você já leu, Borges, a garota diz "Não se apaixone por mim!", e você então pensa, "Tudo bem eu sei o que to fazendo". Agora tem que aguentar as consequencias, como diz o ditado: "Macaco velho não pões a mão na nuca, tá maluca!!"

quinta-feira, 17 de março de 2011

Eu e a Ciência

No despertar dos novos tempos, no aflorar das novas ideias, misturado e confundido, estou eu. Andei perdido, porém tenho me encontrado aos poucos. Não sei se algum dia soube realmente o caminho certo a seguir. Hoje vejo que possivelmente a resposta é não. Me encontro ou desencontro, num mundo de fórmulas matemáticas, de raciocínios lógicos, de teoremas e axiomas, num mundo incerto e discreto, padronizado e mensurável, nada humano e totalmente humano ao mesmo tempo. Um mundo mágico e maravilhosamente interessante.
Aqueles que me conheciam podem vir a questionar meu evidente distanciamento em relação à filosofia, mãe primeira de todos meus pensamentos. Mas respondo-lhes que nunca estive tão próximo a ela. Ao me inserir na área das ciências ditas naturais, me inseri também em suas discussões acerca do valor da ciência, suas implicações sociais, políticas, religiosas, culturais, e me propus a tentar contribuir de alguma forma, com questões que antes de quererem elidir a imagem que muitos têm da ciência em si, almejam, acima de tudo, construir um visão mais clara e ampla.
De exata a incerta, de difícil a sistematizada. Minha ideia acerca das ciências, realmente mudou. Hoje vejo, que as construções humanas alcançaram padrões inimagináveis ao homem antigo e até mesmo moderno. A influência positivista, as revoluções científicas, o construtivismo, a epistemologia, tudo isso faz da ciência objeto de elogios e críticas e a tornam mais leve, macia e penetrável.
A mim só resta dizer que sinto-me feliz por enfim encontrar terreno fixo, obscuro, microscópico, assustadoramente matematizável, abstrato e experimentável.
Em meio a Kuhn e suas revoluções, a Bachelard e seus erros, a Foucault e seus signos, a Atkins e sua didática, a educadores e seus métodos pedagógicos, me encontro e reconstruo em mim um espírito mais puro e menos pobre de espírito.
Espero, aqui nesse espaço, levantar questões que venham a favorecer todos que a ele têm acesso, visando pôr em prática alguns meses de pesquisa e tornar interessante a outros o que pra mim o é.

O ser titubeia

  Nunca devemos supor que o outro tenha sempre algo sábio e bem pensado a dizer, às vezes o ser se esquece do objetivo da fala durante a prá...