segunda-feira, 7 de abril de 2008

Máscara-camaleão

Questionar o acaso deificando-o afim de encontrar nada senão respostas vagas e sem valor, não obstante assim, ignora totalmente a razão deixando-se levar pela influência dúbia da experiência daqueles que se dizem vividos. Mas, vividos em que? Por qual ponto de vista creditam à sua vivência algo de certo e indubitavelmente probo? Pelo viés deles próprios, que creditam à própria loucura algo de real. Infelizes espíritos que enganam-se a si mesmos com suas crenças infundadas.
Usar da ironia como máscara-camaleão da ignorância demonstra falta de firmeza em suas, ou que pelos pensam ser suas, idéias. Limitados a sempre questionar e nunca encontrar fins suficientes em meio à suas dúvidas infindáveis, acabam por se perder em simples-complicadas questões e se perguntam: E se eu estiver errado quanto a isso ou aquilo? Covardes! Há um longo caminho até a perda completa do medo da dor e da morte. É necessário entender que a morte é solução da vida e não o contrário. Achar-se inferior e conseguir tão facilmente ver isso. Aí reside uma verdadeira ironia.
Talvez a ignorância seja a força motriz de tais pensamentos. Engraçado. Faz sentido, um horrível sentido. Por trás da ironia, a dúvida, o medo.
Quer respostas pra suas inquietações? Estude mais a fundo cada átomo, em sua total divisibilidade. Ao término verá que suas dúvidas resultarão em mais dúvidas. Felizes são os loucos com suas respostas.

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