quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Eu falaria de otimismo...se otimista fosse.
Eu falaria de anarquia...se anarquista fosse.
Eu falaria de matemática... se a compreendesse.
Eu vomitaria poemas... se poeta fosse.
Eu falaria de música... se não fosse um músico medíocre desesperado por atenção.
Eu falaria de computadores... se pelos mesmos me interessasse.
Eu falaria de amor... se sensibilidade tivesse.
Eu falaria de partículas atômicas concentradas no vácuo do espaço e tempo... se louco fosse.
Eu falaria de mim mesmo... se seguisse as idéias de Sócrates.
Eu falaria de sofrimento... se entendesse Nietzsche.
Eu falaria de loucura... se Roterdã com seu elogio já não a tivesse descrito tão bem.
Eu falaria de livre arbítrio... se o mesmo existisse.
Eu falaria de cegueira... se conhecesse melhor as pessoas.
Eu falaria de ação... se uma reação igual ou contrária imediatamente não me surpreendesse.
Eu falaria de tudo... se ao emudecer conseguisse ser algo além de nada...

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