quinta-feira, 1 de maio de 2008

Cogito ergo sum

Sabe-se certamente que, espíritos contemplativos que por si só sonhadores, passam a idealizar certas características que sempre, por simples razão de descontentamento descabido, estiveram em suas idéias, são procuradores do que fazer, sempre inventando modos e modas para por algum motivo se sentirem bem com seu espírito, ao mesmo tempo inquieto. Seres assim são os mesmos das ciências, das mutações, do avião, do ônibus espacial, do átomo, do sabonete. São seres que não contentadores da natureza como é, procuram com idéias mudar, diferenciar.

Há pouco estiveram impondo costumes, mudando civilizações, miscigenando povos, modificando raças, em um milésimo de segundo da espectativa espacial. Agora se acham donos do tempo; o medem, porém não o controlam; se movem junto a ele, sem perder a concentração temporal. Se julgam donos até de si mesmos; mas não sabem que tudo que sabem é o não-saber.

Outrora quando os povos ainda respiravam um terço da liberdade que por aqui passava, quando tinha-se ainda a certeza de um homem bom ( não seria equilibrado?) que por meio do acaso criava e aperfeiçoava seu modo de vida, inovando sempre, se sabia ao certo o significado da inspiração. . Mas, pensemos também: Será que apenas o acaso mudava a vida dos humanos? Ou também a ajuda que a inspiração humana dava com suas viagens cósmicas intelectuais primitivas?

Quando por meio de pensamentos realmente criados por meio do gasto do tempo, a civilização se fizer não mais pela simples inspiração institiva de suas criaturas, e sim pela razão, quando realmente nos guiarmos pelo que nos diferencia dos outros animais, é que a civilizazão se porá em felicidade.

Talvez continuarei um dia com minhas especulações acerca disso. Por hoje já me canso de tanto me humanizar e tentar criar explicações para as únicas e verdadeiras incógnitas da existência. Realmente, ao se pensar nisso, descobre-se em si escondida, um traço de humanidade, que em todos nós existe. Humanidade que se esquece de sua humanidade. De novo nos espanta com suas aparições repentinas, a ironia.

Até logo meus confrades!

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