Enquanto cozinhava meus pés em banho-maria sentia o mercúrio subir à minha cabeça e dizer com um sorriso agradável no rosto: "Olá, sou um elefante vermelho na puberdade!", mas essa não era a parte estranha, pode parecer estranho, mas não era, ainda é, como disse? Me esquivei em algum momento e isso realmente causou um impacto anti-gravitacional nas minhas vontades... tendências contemporâneas já não me fazem a cabeça, os inesquecívelmente incomodos ciclos de quatro anos voltaram, eles sempre voltam, e sempre me encontram onde quer que eu esteja, ou ache que esteja.
Meu maior inimigo é realmente aquilo do que mais me orgulho? será que somente encontrarei a estrada certa quando me abster do que chamo minha realidade? afinal, felicidade é alienação? ou alienação é fugir da felicidade assim como Deus foge das obrigações? acho que sou menor que meus anseios, minhas vitórias são fúteis, egoístas e sem sentido. Onde está o sentido das coisas, aquilo que não me fazia falta quando criança, aquilo do que sempre fugi, hoje me golpeia, eternamente, hoje...
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