Me perguntou porque de eu estar tão triste:
A tristesa as vezes não tem razão.
Sem motivo, só tristesa. Tristesa e ponto.
Seria esse o natal mais triste de todos os natais tristes.
Seria esse o natal mais só de todos os natais solitarios.
Mesmo com tanta festa, mesmo com tanta gente.
Mais não era a solidão o motivo.
Era a tristesa mesmo que vinha do nada.
De algum buraco negro de algum lugar.
Meu cão esfrega nas minhas pernas e pede carinho.
O natal pra ele também está sendo triste.
Também está sendo só.
Vou dar atenção pra ele.
E pra você.
Ahhh vamos ver....
Pra você, FELIZ NATAL PRA VOCÊ.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Dentes postiços
Ei!!! Você... é você mesmo... pare, sente e reflita:
Assim como disseram os astronautas de Saturno, que um dia se sentiram encurralados por seus espíritos inquietos, cansados demais pra criarem, contra si mesmos, fantasmas tão fortes quanto os que a eles perseguiam, digo também h0je essa tão sensata proprosição: "Nada diga àqueles que nada escutam!"...
Por todos aqueles que viajaram pelas vias anárias de Zungstenía e atravessaram barreiras ditas instranponíveis, por todos que um dia sonharam alcançar os anéis de guamuttitéia, é, aqueles que de tanto tempo lá, enraizaram-se nos dedos de Amuseriasdia do norte, por todos esses digo, com o peito flamejante de um guerreiro esquecido pelo tempo: "Todo sonho só é sonho se não considerado digno de se tornar real!"
Ainda que pareça um mísero lapso nostálgico, mesmo que pra alguns palavras ditas sem sentido, são vãs manifestações de tédio reprimido, mesmo assim, me ajoelho perante a mim mesmo e escuto minhas próprias admoestações. Pois, se não consigo lidar nem comigo mesmo, como enfrentar tamanha complexidade, que se me apresenta com o singelo nome de "Mundo"?
Sim. O retorno traz consigo o sopro das primeiras vezes, a vida impregnada no primeiro impacto, a emoção de descobrir que tentar é o melhor caminho pra se descobrir, traz, antes de tudo, as naturais forças que de dentro do espírito brotam, num orgasmo tão puro, que parece estar desde sempre esperando pacientemente que se entenda, apenas se entenda.
Ei... Aonde vai? Por que, depois de tão lindas palavras se distancia de mim?
Não te agradam minhas indagações? Meus pensamentos?
Tudo bem... Era de se esperar...
Por que me engano?
Sei que escutar problemas alheios, pode distanciar-te de escutar os seus.
Vá... viva... É tudo que te resta!
Assim como disseram os astronautas de Saturno, que um dia se sentiram encurralados por seus espíritos inquietos, cansados demais pra criarem, contra si mesmos, fantasmas tão fortes quanto os que a eles perseguiam, digo também h0je essa tão sensata proprosição: "Nada diga àqueles que nada escutam!"...
Por todos aqueles que viajaram pelas vias anárias de Zungstenía e atravessaram barreiras ditas instranponíveis, por todos que um dia sonharam alcançar os anéis de guamuttitéia, é, aqueles que de tanto tempo lá, enraizaram-se nos dedos de Amuseriasdia do norte, por todos esses digo, com o peito flamejante de um guerreiro esquecido pelo tempo: "Todo sonho só é sonho se não considerado digno de se tornar real!"
Ainda que pareça um mísero lapso nostálgico, mesmo que pra alguns palavras ditas sem sentido, são vãs manifestações de tédio reprimido, mesmo assim, me ajoelho perante a mim mesmo e escuto minhas próprias admoestações. Pois, se não consigo lidar nem comigo mesmo, como enfrentar tamanha complexidade, que se me apresenta com o singelo nome de "Mundo"?
Sim. O retorno traz consigo o sopro das primeiras vezes, a vida impregnada no primeiro impacto, a emoção de descobrir que tentar é o melhor caminho pra se descobrir, traz, antes de tudo, as naturais forças que de dentro do espírito brotam, num orgasmo tão puro, que parece estar desde sempre esperando pacientemente que se entenda, apenas se entenda.
Ei... Aonde vai? Por que, depois de tão lindas palavras se distancia de mim?
Não te agradam minhas indagações? Meus pensamentos?
Tudo bem... Era de se esperar...
Por que me engano?
Sei que escutar problemas alheios, pode distanciar-te de escutar os seus.
Vá... viva... É tudo que te resta!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Poesia curlta
Ei! alma sã
Prima de satã
Vestida de palavras e auto-estima
Ei! vítima do ego
Feito o elo, vencido pelo prego
Você acende mais do que ilumina
Ei! poeta de aparências
que culpa o incerto se o provável declina,
Ei! poeta de aparências
prefiro as prosas do que suas rimas
Prima de satã
Vestida de palavras e auto-estima
Ei! vítima do ego
Feito o elo, vencido pelo prego
Você acende mais do que ilumina
Ei! poeta de aparências
que culpa o incerto se o provável declina,
Ei! poeta de aparências
prefiro as prosas do que suas rimas
Fé da puta
Enquanto cozinhava meus pés em banho-maria sentia o mercúrio subir à minha cabeça e dizer com um sorriso agradável no rosto: "Olá, sou um elefante vermelho na puberdade!", mas essa não era a parte estranha, pode parecer estranho, mas não era, ainda é, como disse? Me esquivei em algum momento e isso realmente causou um impacto anti-gravitacional nas minhas vontades... tendências contemporâneas já não me fazem a cabeça, os inesquecívelmente incomodos ciclos de quatro anos voltaram, eles sempre voltam, e sempre me encontram onde quer que eu esteja, ou ache que esteja.
Meu maior inimigo é realmente aquilo do que mais me orgulho? será que somente encontrarei a estrada certa quando me abster do que chamo minha realidade? afinal, felicidade é alienação? ou alienação é fugir da felicidade assim como Deus foge das obrigações? acho que sou menor que meus anseios, minhas vitórias são fúteis, egoístas e sem sentido. Onde está o sentido das coisas, aquilo que não me fazia falta quando criança, aquilo do que sempre fugi, hoje me golpeia, eternamente, hoje...
Meu maior inimigo é realmente aquilo do que mais me orgulho? será que somente encontrarei a estrada certa quando me abster do que chamo minha realidade? afinal, felicidade é alienação? ou alienação é fugir da felicidade assim como Deus foge das obrigações? acho que sou menor que meus anseios, minhas vitórias são fúteis, egoístas e sem sentido. Onde está o sentido das coisas, aquilo que não me fazia falta quando criança, aquilo do que sempre fugi, hoje me golpeia, eternamente, hoje...
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