terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ao amigo agora distante que preferiu outro caminho senão aquele do amor

Dessa vez elas viriam como a morte, arrancando de nós de forma brusca os amigos.
As esperanças verdes nunca findam, infelizmente aos poucos vão se extinguindo.
De fato arrastaram tantos pra zonas abissais.
Os humanos são mesmo uns escravos de si.
Lastimável.
Paixões e vícios atormentam tanto.
O ditado sempre esteve correto, a carne realmente é fraca, resistir é muito tentador.
Findar vícios e paixões é complicado, é preciso disciplina. Repito: disciplina.
Questionarão-me: Porque está escrevendo isso, porque me desapegar das minhas paixões e vícios?
Direi: Disse um dia que quereis ser melhor, como o ser em tamanho desequilíbrio e tão ligado às paixões e aos vícios?
Ainda direi: Ainda não percebeis o quanto lhe quero bem, não entendeste ainda o significado da palavra amigo e quão importante é essa irmandade?
De alma inteira somos em todo pensamentos, e nossos pensamentos nos orientam, porque não entrar em uma outra sintonia?
Parece que não existe mais o amor, eu sei que você ainda o tem nesse peito latente.
Só dessa vez não vou ter medo de perder.
Elas já haviam me vencido desde o seu primeiro trago.

Diante dessa perca
Roguei a qualquer força
Orei aos céus
Gotas de entendimento
A fim de te salvar, as esperanças se extinguem e parece que só vai restar
Saudade.

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