terça-feira, 25 de novembro de 2008

Distorções

Os humanos distorcem todos os verbos e adjetivos que poderiam os tornar deuses astronautas de outros mundos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Falta de foco

Por que o feminismo nem sempre é feminista, sendo que o machismo é sempre considerado machista. A questão é subjetiva e não envolve lógica proposicional, considere uma esfera biodegradável, se um lado se mostra podre, ele oculta, inevitavelmente, um outro lado podre, ou não. Agora considere-se podre, tente se esconder dando uma volta em sentido tanto-faz horário em torno de seu Greenwich imaginário, talvez consiga... mas o mais provável é que te acusem de algo podre e dissimulado enganador de criancinhas e avós indefesas. A percepção não é o que nos engana, nós nos enganamos por usar experiências como premissas em julgamentos que levarão a conclusões futuras e consequentemente, prováveis erros. Por isso alguns conseguem ganhar apenas por estarem do lado contrário, negando tudo, desacreditando em nada e em tudo, tudo ao mesmo tempo, e desacreditando no tempo e se questionando sobre a profundidade de sua descrença e esperando por algo... E enquanto espera o tempo passar, percebe que só quem passa é a fome, a fome de tudo, e vai... contra quantos "eus" terei que lutar, uma esfera não tem lados!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ao amigo agora distante que preferiu outro caminho senão aquele do amor

Dessa vez elas viriam como a morte, arrancando de nós de forma brusca os amigos.
As esperanças verdes nunca findam, infelizmente aos poucos vão se extinguindo.
De fato arrastaram tantos pra zonas abissais.
Os humanos são mesmo uns escravos de si.
Lastimável.
Paixões e vícios atormentam tanto.
O ditado sempre esteve correto, a carne realmente é fraca, resistir é muito tentador.
Findar vícios e paixões é complicado, é preciso disciplina. Repito: disciplina.
Questionarão-me: Porque está escrevendo isso, porque me desapegar das minhas paixões e vícios?
Direi: Disse um dia que quereis ser melhor, como o ser em tamanho desequilíbrio e tão ligado às paixões e aos vícios?
Ainda direi: Ainda não percebeis o quanto lhe quero bem, não entendeste ainda o significado da palavra amigo e quão importante é essa irmandade?
De alma inteira somos em todo pensamentos, e nossos pensamentos nos orientam, porque não entrar em uma outra sintonia?
Parece que não existe mais o amor, eu sei que você ainda o tem nesse peito latente.
Só dessa vez não vou ter medo de perder.
Elas já haviam me vencido desde o seu primeiro trago.

Diante dessa perca
Roguei a qualquer força
Orei aos céus
Gotas de entendimento
A fim de te salvar, as esperanças se extinguem e parece que só vai restar
Saudade.

sábado, 8 de novembro de 2008

Por que não?

Postarei hoje...
Porém com a barriga derretida, cheia de azeitonas de preço inestimável, dando-lhe um sabor incomparável.
Quero pagar, agora, o preço por ter dito que nunca enfiaria a mão no bolso.
Pois, mesmo furado, comporta ainda, riquezas às vezes parecidas com ouro achado nas minas escondidas no fundo do mar, lá, onde as placas se encontram e numa estranha "almanaka"( lugar onde os povos andarilhos dos desertos arábicos se reuniam pra pôr as conversas em dia) fazem estremecer a mais sólida das construçôes macaco-humanas.
Mesmo assim, com excêntrica razão, pretendo parar de culpar as formigas por fazerem o "trabalho"( palavra derivada do latim Tripalhium - instrumento de tortura utilizado nos vencidos, pelos povos vencedores)delas, porquanto apenas tentam não perder para os que sempre ganham...
Macacos, formigas, tanto faz. Falar deles também. Por que não,
Se se é humano, num mundo cheio deles!?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sonhos

Há sonhos que são possíveis,
Há sonhos que não o são,
Há sonhos que são dilemas,
Dilemas sem solução.

Há sonhos que são perdidos,
No véu da obscuridade,
Há sonhos obscurecidos,
No breu da mediocridade.

Há sonhos de toda casta,
Há sonhos que saem à toa,
Pois, pensam que o sonho basta.


Por Helio Baragatti Neto

Aqueles que tiveram o azar de perder quem julgavam ser o amor de suas vidas.

Amores vêm
E vãos,
Se vão,
Mas, não,
Nem vêem
Se vão,
Ou não,
Ao vão,
Da desilusão.


Por Helio Baragatti Neto

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Eu Suborno

Subornando a natureza, pegarei tudo que tenho e trocarei pela chuva magnífica.
Nem quero saber o que ela faria com meus pertences todos, pagando pela chuva quero chuva.
Novas sementes de esperança hão de brotar, então o tudo mais vai crescer e florescer e dar frutos.
A água moverá turbinas e a energia gerada proverá lucros.
Hei novamente em um ato de suborno comprar mais chuva.
E em desnexo sintônico o céu chorará de alegria.
Eu sei, novamente o ciclo se repete... AHAM...
A esperança denovo brota e tudo se nos renova.
Naquele tom índigo novos olhos se abrirão.
Velando,velando.
Nossas mãos formigarão, encontrarão a dormência rapidamente e então entenderemos o sentido da vida.
Saberão no entanto todas as nossas fraquezas.
Nos irão atazanar.
Atacarão de todos os lados.
Dirão: É castigo de Deus.
Nunca entenderão.
Muitos cairão por terra, os FORTES hão de receber a Glória.
Tia Gloria então fará deliciosos pães de queijo e um café quentinho.
E no elogio subornístico que a alegrará, no dia seguinte novamente nos alimentará.

O ser titubeia

  Nunca devemos supor que o outro tenha sempre algo sábio e bem pensado a dizer, às vezes o ser se esquece do objetivo da fala durante a prá...