Tenho um propósito, a atração que por mim sentem serviria a esse propósito.
Porém meu propósito já não é sempre adequado, pessoas tem outras prioridades.
Crise existencial, ainda se sentem atraídas por mim, mas não por meu propósito.
Por essa atração, me escravizam como objeto de desejo descartável.
Como forma de prazer inalcançável,
De comportamento natural a entretenimento casual,
Me privam de meu sentido vital e me vendem em pay-per-view em outro canal
De deus da vida a anúncio no jornal,
Um deus estéreo, digital
Sufocado em látex.
Meu nome é sexo humanóide.
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