sábado, 28 de fevereiro de 2015

2 em 1

Não sei o que há de errado comigo, quando menino tinha várias musas, mas agora que elas tiram foto da bunda fico sem jeito de romantizar. 

Talvez tenha sido um tanto quanto inocente, pois apesar de contente, ainda falta que contente minha antiga ilusão. Mas isso só me apetece à noitinha, um pouco antes do cacarejar das galinhas, quando o sol cruza a linha entre o céu e o pensar. 

É tão curto o momento... e como quase nunca me sustento sem antes regurgitar, escrevo algum texto que me lembre sobre o que estive a pensar. Mas o ser que acorda não sou eu, e ele quase nunca me ouve, me condena a essa vida de noite e até se envergonha, se evade, se alguém questionar.

Mas é claro, nem tudo que escrevo, eu sustento, pois nem todo lamento precisa ser dialético. As vezes sou até mesmo antitético, mas que se dane 'ser ético', este que vive de noite deixa as contradições àquele que vive a-manhã.

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