segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Sen ti, dó dà vida
A vida é um conjunto de acontecimentos que se unem em prol de tornar a própria vida mais chata, entediante e triste. Ao aceitar isso, a melhor opcão é me concentrar no mínimo de porcarias possíveis, de modo a me isentar totalmente de ocasiões momentaneamente/atualmente difíceis e futuramente imbecis. Claro, isso acaba me deixando um pouco mais só, um pouco mais triste, um pouco mais pálido e indiferente a vida, mas se o sofrimento é inevitável, então que seja 'eu' o responsável pelo 'meu' e ninguém mais. Essa é minha atual conclusão sobre a vida, e estou certo que daqui a exatamente 43 minutos e 20 segundos ela se tornará o meu último grande engano e meu último maior erro de todos. Mas até lá... o quanto é bela a sensação de ter descoberto todo o sentido da vida :p.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Moderna idade
Escrever o que se queria falar, é uma boa forma de decidir se calar.
É uma pena, nesses casos, no entanto, que existam e-mail e celular.
É uma pena, nesses casos, no entanto, que existam e-mail e celular.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Números complexos
Será o amor medido em números complexos? Uma parte real que nos conquista, uma parte imaginária que nos faz cautelosos, que nos faz sentir medo mas que também nos oferece esperanças e aspirações. Imagine, conhecer os limites entre o que é ou não real, seria fácil afastarmos conscientemente os medos e nos deleitar com o que é agradável. Às vezes, por não conhecermos tais limites, mergulhamos sem exitação nos enganos da parte imaginária, a tratamos como real e erramos nos cálculos.
Ao longo do tempo, um pouco de imaginação se torna realidade e algumas realidades se tornam imagens em nossas lembranças. Mas o ciclo se repete apenas se ignorarmos nosso histórico real e imaginário, a "experiência".
Ao longo do tempo, um pouco de imaginação se torna realidade e algumas realidades se tornam imagens em nossas lembranças. Mas o ciclo se repete apenas se ignorarmos nosso histórico real e imaginário, a "experiência".
O almoço, a garota, o laço e o cão
Se infiltrou em minha mente, de repente, e permiti sem pensar,
Mas se te vejo em minha frente um medo estridente me toma o ar,
O coração corre, os olhos fogem e se escondem sem na verdade querer.
Lembro do brilhar de olhos os quais não sei a cor,
Um belo sorriso que não estou certo se já vi ou não.
Boas lembranças e a história:
O almoço, a garota, o laço e o cão.
Mas se te vejo em minha frente um medo estridente me toma o ar,
O coração corre, os olhos fogem e se escondem sem na verdade querer.
Lembro do brilhar de olhos os quais não sei a cor,
Um belo sorriso que não estou certo se já vi ou não.
Boas lembranças e a história:
O almoço, a garota, o laço e o cão.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O que se faz?
Um universo que se divide, feito duas páginas antes grudadas, a distância aumenta suavemente. O que era um se torna dois, e ninguém conseguirá me responder, ninguém nunca terá resposta e tudo seguirá... Mas nada será igual.. A experiência de cada novo dia queima aos poucos a magia da vida, a cada nova respiração uma nova nuvem se aproxima encobrindo dias que já foram mais brilhantes; mas não, não é minha culpa, não pode ser minha culpa, por favor! que não seja minha culpa... ao menos essa vez.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Osol e alua
- Lindos cabelos! - disse Vranjer com um certo ar superioridade - É provável que você os lave todos os dias, principalmente nestes dias quentes de inverno.
Trashiga não se deixou abater pelo comentário maldoso de sua melhor amiga, e sem pestanejar, respondeu:
- Se a lava me lavasse eu também lavava a lava... Vranjer ficou tão surpresa com a resposta da amiga, quanto um tricerátops ao descobrir que viveu pelado por anos sem se incomodar.
- Com que cargas d'água você se permite me ruborizar desta forma, umhora dessas!!. Disse Vranjer, mas já nesta hora o ar de superioridade havia se condensado, delicadamente, em mais um daqueles líquidos de superioridade que se vê, gratuitamente, em qualquer esquina.
E as duas se abraçaram fortemente, enquanto, ao fundo, o sol tintilava sorrateiro, demonstrando mais uma vez, todo o seu tédio e decepção quanto a suas visões diárias da humanidade, a vida em ciclos que leva e pelo rídiculo e injusto fato de um satélite totalmente desinteressante e sem brilho próprio assistir a toda a programação noturna para maiores...
Trashiga não se deixou abater pelo comentário maldoso de sua melhor amiga, e sem pestanejar, respondeu:
- Se a lava me lavasse eu também lavava a lava... Vranjer ficou tão surpresa com a resposta da amiga, quanto um tricerátops ao descobrir que viveu pelado por anos sem se incomodar.
- Com que cargas d'água você se permite me ruborizar desta forma, umhora dessas!!. Disse Vranjer, mas já nesta hora o ar de superioridade havia se condensado, delicadamente, em mais um daqueles líquidos de superioridade que se vê, gratuitamente, em qualquer esquina.
E as duas se abraçaram fortemente, enquanto, ao fundo, o sol tintilava sorrateiro, demonstrando mais uma vez, todo o seu tédio e decepção quanto a suas visões diárias da humanidade, a vida em ciclos que leva e pelo rídiculo e injusto fato de um satélite totalmente desinteressante e sem brilho próprio assistir a toda a programação noturna para maiores...
sábado, 22 de agosto de 2009
Em algum momento você deixa as pessoas de lado,
Conscientemente, o exílio lhe parece certo,
A distância lhe traz certezas, e a solidão inevitável.
Em algum momento o mundo também lhe parece distante,
Considerando que você não mais consegue enchergar o
caminho de volta, então faz sentido bater as mãos
contra as pernas e, numa ultima tentativa, levantar o
polegar direito em alguma direcao...
Conscientemente, o exílio lhe parece certo,
A distância lhe traz certezas, e a solidão inevitável.
Em algum momento o mundo também lhe parece distante,
Considerando que você não mais consegue enchergar o
caminho de volta, então faz sentido bater as mãos
contra as pernas e, numa ultima tentativa, levantar o
polegar direito em alguma direcao...
domingo, 9 de agosto de 2009
O vento
O vento vai, e volta.
Eu o sinto ir, eu o sinto voltar.
O vento, comigo não se importa,
Fico aqui, a novamente esperar.
O vento vai, e volta,
Se esquece, na ida, o porque de voltar.
Sou eu o errado por ficar aqui
Ou é ele o errado por ir e voltar?
O vento vai, e volta,
Alegra e movimenta a paisagem,
Mas isso não é o que pensa fazer.
Há coisas que se aprende ao observar,
Que o vento, em si, não consegue ver...
Eu o sinto ir, eu o sinto voltar.
O vento, comigo não se importa,
Fico aqui, a novamente esperar.
O vento vai, e volta,
Se esquece, na ida, o porque de voltar.
Sou eu o errado por ficar aqui
Ou é ele o errado por ir e voltar?
O vento vai, e volta,
Alegra e movimenta a paisagem,
Mas isso não é o que pensa fazer.
Há coisas que se aprende ao observar,
Que o vento, em si, não consegue ver...
eu e eu, sozinhos
É meu caro amigo, há um tempo atrás eu tinha sonhos, desde
algum tempo atrás eu penso que tudo acontece de forma natural,
esforço? dedicação? nada disso funciona meu caro amigo, não
temos nas mãos o poder de alterar nada, mas veja bem, eu não
acredito em destino, o que estou dizendo é que somos peças tão
minúsculas em uma máquina tão grande que nossas decisões, por
mais elaboradas que pareçam, são insignificantes.
O tempo vai passando, e sabe, eu quase posso sentir minhas antigas
certezas se esvaindo a cada respiração, e sofro tentando defender
essa parte de mim que insiste em morrer. Acho que esse é o início
da vida adulta, a vida sem sentido, o início do fim.
Mais uma semana se inicia, o mesmo velho olhar vidrado na janela do
ônibus, vendo as mesmas coisas, refletindo sobre novas idéias,
discutindo com você tentando desvendar a charada se que esconde
por trás da monotonia na qual tornamos nossas vidas.
Há um tempo atrás, meu caro amigo, eu riria de você e diria para se
animar, levantar seus punhos magrelos e lutar por mudança, lutar por
justiça... Hoje, eu paro e penso porquê?, para quê? nem mesmo consigo
me levantar, concluo então que, hoje, a luta me faz tanto sentido quanto
a apatia, hoje eu balanço a cabeça e digo não há nada a ser feito, hoje
eu aceito, hoje eu me rendo, hoje não sou mais eu.
Diversões não compreendidas, o mesmo olhar distraído e o velho
sentimento de estar no lugar errado. Feliz por ás vezes haver felicidade, e
triste, novamente à espera de que a alegria volte. Mas vamos lá meu amigo
de sempre, só nos restam alguns anos, morreremos juntos, pois somos um só,
não temos escolha. A luz ainda brilha, mas fico de olhos fechados, não quero
mais ver nada!!
A vida nos ensina a perder, a chorar e a desistir! Mas tambem se aprende
que a derrota nao te torna um perdedor, que o choro nao eh sinal de
fraqueza e que a desistencia...
algum tempo atrás eu penso que tudo acontece de forma natural,
esforço? dedicação? nada disso funciona meu caro amigo, não
temos nas mãos o poder de alterar nada, mas veja bem, eu não
acredito em destino, o que estou dizendo é que somos peças tão
minúsculas em uma máquina tão grande que nossas decisões, por
mais elaboradas que pareçam, são insignificantes.
O tempo vai passando, e sabe, eu quase posso sentir minhas antigas
certezas se esvaindo a cada respiração, e sofro tentando defender
essa parte de mim que insiste em morrer. Acho que esse é o início
da vida adulta, a vida sem sentido, o início do fim.
Mais uma semana se inicia, o mesmo velho olhar vidrado na janela do
ônibus, vendo as mesmas coisas, refletindo sobre novas idéias,
discutindo com você tentando desvendar a charada se que esconde
por trás da monotonia na qual tornamos nossas vidas.
Há um tempo atrás, meu caro amigo, eu riria de você e diria para se
animar, levantar seus punhos magrelos e lutar por mudança, lutar por
justiça... Hoje, eu paro e penso porquê?, para quê? nem mesmo consigo
me levantar, concluo então que, hoje, a luta me faz tanto sentido quanto
a apatia, hoje eu balanço a cabeça e digo não há nada a ser feito, hoje
eu aceito, hoje eu me rendo, hoje não sou mais eu.
Diversões não compreendidas, o mesmo olhar distraído e o velho
sentimento de estar no lugar errado. Feliz por ás vezes haver felicidade, e
triste, novamente à espera de que a alegria volte. Mas vamos lá meu amigo
de sempre, só nos restam alguns anos, morreremos juntos, pois somos um só,
não temos escolha. A luz ainda brilha, mas fico de olhos fechados, não quero
mais ver nada!!
A vida nos ensina a perder, a chorar e a desistir! Mas tambem se aprende
que a derrota nao te torna um perdedor, que o choro nao eh sinal de
fraqueza e que a desistencia...
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Sigo por aí
Sigo por aí, sem saber por onde ir
Tentando não seguir os passos de alguém
Pra evitar decepções prefiro alucinações
Aí tudo bem, tudo bem, tudo bem
Tenho o trabalho de pensar bem devagar
Pra evitar da minha cabeça pirar
Cada um dos meus amigos é legal
Me visitaram no hospital,
Quando tive cólica nos rins, nos rins nos rins.
Sempre estranhei pensar um pouco diferente
Lembro de duvidar de Deus na quarta série
Minha mãe me levava à missa e eu dizia que preguica
Por que é tão importante se ajoelhar.
Nesses alguns anos de vida, as vezes penso que a saida
Está bem perto de chegar
Faço tantas reclamações, e tão poucas aspirações
A infancia é o melhor lugar pra se sorrir.
Lembro de querer ser cientista,
Daqueles bem otimistas, com problema ocular
Mas agora que cheguei bem perto,
Vejo que esse mundo é tão esperto quanto um alface do mar.
Para onde foram as emoções, se tudo é apenas algo a se publicar
Não aproveitam o que tem, só querem ser melhor que alguém
E o restante, tanto faz, tanto faz
Mas sigo por ai, tentando não desistir
Todo ferido por mil marcas de desdém
Com aquela dor no coraçao de quem perdeu a emoção
E não mais tem, um porquê pra seguir.
Tentando não seguir os passos de alguém
Pra evitar decepções prefiro alucinações
Aí tudo bem, tudo bem, tudo bem
Tenho o trabalho de pensar bem devagar
Pra evitar da minha cabeça pirar
Cada um dos meus amigos é legal
Me visitaram no hospital,
Quando tive cólica nos rins, nos rins nos rins.
Sempre estranhei pensar um pouco diferente
Lembro de duvidar de Deus na quarta série
Minha mãe me levava à missa e eu dizia que preguica
Por que é tão importante se ajoelhar.
Nesses alguns anos de vida, as vezes penso que a saida
Está bem perto de chegar
Faço tantas reclamações, e tão poucas aspirações
A infancia é o melhor lugar pra se sorrir.
Lembro de querer ser cientista,
Daqueles bem otimistas, com problema ocular
Mas agora que cheguei bem perto,
Vejo que esse mundo é tão esperto quanto um alface do mar.
Para onde foram as emoções, se tudo é apenas algo a se publicar
Não aproveitam o que tem, só querem ser melhor que alguém
E o restante, tanto faz, tanto faz
Mas sigo por ai, tentando não desistir
Todo ferido por mil marcas de desdém
Com aquela dor no coraçao de quem perdeu a emoção
E não mais tem, um porquê pra seguir.
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