Em algum momento você deixa as pessoas de lado,
Conscientemente, o exílio lhe parece certo,
A distância lhe traz certezas, e a solidão inevitável.
Em algum momento o mundo também lhe parece distante,
Considerando que você não mais consegue enchergar o
caminho de volta, então faz sentido bater as mãos
contra as pernas e, numa ultima tentativa, levantar o
polegar direito em alguma direcao...
sábado, 22 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
O vento
O vento vai, e volta.
Eu o sinto ir, eu o sinto voltar.
O vento, comigo não se importa,
Fico aqui, a novamente esperar.
O vento vai, e volta,
Se esquece, na ida, o porque de voltar.
Sou eu o errado por ficar aqui
Ou é ele o errado por ir e voltar?
O vento vai, e volta,
Alegra e movimenta a paisagem,
Mas isso não é o que pensa fazer.
Há coisas que se aprende ao observar,
Que o vento, em si, não consegue ver...
Eu o sinto ir, eu o sinto voltar.
O vento, comigo não se importa,
Fico aqui, a novamente esperar.
O vento vai, e volta,
Se esquece, na ida, o porque de voltar.
Sou eu o errado por ficar aqui
Ou é ele o errado por ir e voltar?
O vento vai, e volta,
Alegra e movimenta a paisagem,
Mas isso não é o que pensa fazer.
Há coisas que se aprende ao observar,
Que o vento, em si, não consegue ver...
eu e eu, sozinhos
É meu caro amigo, há um tempo atrás eu tinha sonhos, desde
algum tempo atrás eu penso que tudo acontece de forma natural,
esforço? dedicação? nada disso funciona meu caro amigo, não
temos nas mãos o poder de alterar nada, mas veja bem, eu não
acredito em destino, o que estou dizendo é que somos peças tão
minúsculas em uma máquina tão grande que nossas decisões, por
mais elaboradas que pareçam, são insignificantes.
O tempo vai passando, e sabe, eu quase posso sentir minhas antigas
certezas se esvaindo a cada respiração, e sofro tentando defender
essa parte de mim que insiste em morrer. Acho que esse é o início
da vida adulta, a vida sem sentido, o início do fim.
Mais uma semana se inicia, o mesmo velho olhar vidrado na janela do
ônibus, vendo as mesmas coisas, refletindo sobre novas idéias,
discutindo com você tentando desvendar a charada se que esconde
por trás da monotonia na qual tornamos nossas vidas.
Há um tempo atrás, meu caro amigo, eu riria de você e diria para se
animar, levantar seus punhos magrelos e lutar por mudança, lutar por
justiça... Hoje, eu paro e penso porquê?, para quê? nem mesmo consigo
me levantar, concluo então que, hoje, a luta me faz tanto sentido quanto
a apatia, hoje eu balanço a cabeça e digo não há nada a ser feito, hoje
eu aceito, hoje eu me rendo, hoje não sou mais eu.
Diversões não compreendidas, o mesmo olhar distraído e o velho
sentimento de estar no lugar errado. Feliz por ás vezes haver felicidade, e
triste, novamente à espera de que a alegria volte. Mas vamos lá meu amigo
de sempre, só nos restam alguns anos, morreremos juntos, pois somos um só,
não temos escolha. A luz ainda brilha, mas fico de olhos fechados, não quero
mais ver nada!!
A vida nos ensina a perder, a chorar e a desistir! Mas tambem se aprende
que a derrota nao te torna um perdedor, que o choro nao eh sinal de
fraqueza e que a desistencia...
algum tempo atrás eu penso que tudo acontece de forma natural,
esforço? dedicação? nada disso funciona meu caro amigo, não
temos nas mãos o poder de alterar nada, mas veja bem, eu não
acredito em destino, o que estou dizendo é que somos peças tão
minúsculas em uma máquina tão grande que nossas decisões, por
mais elaboradas que pareçam, são insignificantes.
O tempo vai passando, e sabe, eu quase posso sentir minhas antigas
certezas se esvaindo a cada respiração, e sofro tentando defender
essa parte de mim que insiste em morrer. Acho que esse é o início
da vida adulta, a vida sem sentido, o início do fim.
Mais uma semana se inicia, o mesmo velho olhar vidrado na janela do
ônibus, vendo as mesmas coisas, refletindo sobre novas idéias,
discutindo com você tentando desvendar a charada se que esconde
por trás da monotonia na qual tornamos nossas vidas.
Há um tempo atrás, meu caro amigo, eu riria de você e diria para se
animar, levantar seus punhos magrelos e lutar por mudança, lutar por
justiça... Hoje, eu paro e penso porquê?, para quê? nem mesmo consigo
me levantar, concluo então que, hoje, a luta me faz tanto sentido quanto
a apatia, hoje eu balanço a cabeça e digo não há nada a ser feito, hoje
eu aceito, hoje eu me rendo, hoje não sou mais eu.
Diversões não compreendidas, o mesmo olhar distraído e o velho
sentimento de estar no lugar errado. Feliz por ás vezes haver felicidade, e
triste, novamente à espera de que a alegria volte. Mas vamos lá meu amigo
de sempre, só nos restam alguns anos, morreremos juntos, pois somos um só,
não temos escolha. A luz ainda brilha, mas fico de olhos fechados, não quero
mais ver nada!!
A vida nos ensina a perder, a chorar e a desistir! Mas tambem se aprende
que a derrota nao te torna um perdedor, que o choro nao eh sinal de
fraqueza e que a desistencia...
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