terça-feira, 29 de julho de 2008

OIRÁCILER

Dançam zouk, rodopiam ébrios perto da fogueira.
Noite de lua cheia.`
Pés descalços na areia.
Trajes leves, noite ardente.
Ritmo quente.
Música latina acalenta.
Tudo esquenta.

Obsessão...

Lembrança do que nunca aconteceu...

terça-feira, 22 de julho de 2008

I don`t even care

Uma vez disseram: " corra, conforme a inclinação da ladeira; pois se desatentar pode vir a ter sérios problemas". A velha sabedoria dos que nada sabem. Suas leis e costumes. São como o morcego, gritando não importa o que, mas se safando de todos seus obstáculos.
Uma vez que a luz brilha, não entendem o que se vos depara. Explanações ao puro conforme o movimento. Desatentos? Não tão simples assim. Amedrontados? Se entregam ao lutar; ao profanar sua primeira lei pétria.
Como o pêndulo repetitivo, sem vontade nem motivos que os faça parar, apenas o tempo lhes é precioso. Do dorso, o frio que faz implorar o trópico. "Liberdade!!!"", gritam eles. Inversão. Apenas repetem o que um dia lhes sussurraram aos ouvidos; tão baixo que cada um entendeu algo diferente.
Eis o teatro da vida!
Só esqueceram de mostrar aos atores, a página final; onde todos percebem o sangue; e da armadilha tentam se livrar; e se afundam; e descobrem que o limite é o juízo final.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Kbammm@!$%

Sintuosas palavras. Pompas formulando inquietações triviais. Difícil tirar do verme em putrefação sua beleza intrínseca. Ver que um tropeço significa desarmonia, não desatenção. Tirar de um escarro sua originalidade, seu cheiro único, sua cor que lembra os campos. Há mais vida num sosrriso sem dentes, que num aglomerado de fios e ferros que modulam a natureza.

sábado, 5 de julho de 2008

Verdade porque confuso

O som dos carros, dos escarros, dos escravos modernos
Ternos, eternos, externos, berros incertos
Com seus cigarros, sarros, raros momentos de lucidez
Talvez, burguês, marquês, farás uma vez o que sempre se fez

Os risos malditos, ouvidos, os gritos da classe que prende e acende o cigarro
Que tira seu sarro, produzem escarros de sangue e de pus
Que batem, que latem, que berram suas verdades ao pequeno que vê
De baixo, as partes podres que os perfumes doces escondem de você

Os mitos, os ritos, refletem em gritos os ditos tempos de glória
Que história, memória que esconde em si a lúcida simplória escória
Esbórnia, discórdia, clamores daqueles que clamam e amam viver
Porque, não querem ter na verdade a razão do porquê

Gritos, cigarros, latidos, escarros agora do lôdo vermelho do ser
Ser ou não ter, eis a má distribuição
Sãos, são aqueles que são lúcidos e que em vão vão
Ao encontro dos que nunca irão e sempre errarão o caminho

Sozinhos, perdidos com o mapa na mão esquerda
Esquerda, contrário, armário fechado pra quem não quer nada
Nada, estrada sem fim no sentido finito que nada tem e que tudo detém
Além, aquém, de quem quer nunca voltar pro final
Afinal, nada lá tem senão o fim

O ser titubeia

  Nunca devemos supor que o outro tenha sempre algo sábio e bem pensado a dizer, às vezes o ser se esquece do objetivo da fala durante a prá...